quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Seis meses depois...a partida

Cheguei e fiz exactamente as mesmas coisas de sempre, só que com uma atenção diferente.
Entrei e desactivei o alarme, acendi as luzes por todo o espaço. Na nossa sala, abri as janelas para que a luz entrasse, liguei o ar condicionado a 27 graus e dei de comer aos peixinhos fly e doc.
Coloquei ainda uma rosa amarela na mesa de cada uma delas, rosinhas que protegi cuidadosamente durante mais uma atribulada viagem no metro. Queria deixar-lhes algo especial. Uma flor, apesar de mais cedo ou mais tarde murchar, tem sempre a capacidade de colorir um lugar e por conseguinte o dia de alguém. De todas as vezes que recebi flores senti-me especial e hoje quis que soubessem como são especiais para mim.
Sentei-me na minha secretária e liguei o meu computador. Como imagem de fundo tenho uma montagem feita pela Sara, na qual a minha foto aparece impressa na retina de um olho.
Um dia tivemos a brilhante ideia de fazer dessas montagens especiais, onde colocamos a nossa cara em corpos de celebridades e coisas do género. O resultado foram boas gargalhadas.
Seis meses depois, ao chegar ao escritório para o último dia de trabalho, fiz as mesmas coisas que sempre fiz desde que cheguei cá.
Fiz questão de vestir hoje a mesma camisola aos losângulos amarelos e beges que vesti no primeiro dia que cá estive. Vim com a professora e conheci o pessoal.
As coisas que aprendi vão servir para a vida toda e não me arrependo da escolha que fiz.
No entanto, há alturas na vida em que sentimos que precisamos partir, mudar, modificar algo, e foi essa decisão que me moveu para isto:vou-me embora porque sinto que preciso mudar, escolher outro rumo, ter tempo para procurar um caminho que apesar de não saber ainda bem qual, já tenho um esboço feito.
Há alturas na vida em que pensamos que estamos bem como estamos, por termos o trabalho perfeito, os amigos perfeitos, a nossa alma gémea ao nosso lado, mas mais tarde, tal como tantas supostas almas gémeas se separam, também outros pormenores da vida se modificam.
O que sinto hoje é um misto de alivio,contentamento, entusiasmo,porque preciso de "estar comigo", preciso encontrar-me, mas também nostalgia, porque quando ficamos num lugar algum tempo, há sempre motivos para ter saudades.
Há alguns tempos atrás, escrevi aqui uma postagem que se intitulava 2 meses depois, onde falei do que sentia em relação a estar aqui. Coisas como não gostar de Lisboa, não me adaptar, não amar o Tejo. Contrastes e comparações que sempre estabeleci entre esta cidade e aquela que gosto verdadeiramente. É assim o ser humano. Há sempre uma tendência para a comparação, para o sofrimento, para nos sentirmos miseráveis por estar num lugar em vez de estar no outro. Uma das minhas características mais marcantes é a minha dificuldade em desprender-me de certas coisas e pessoas. Sempre fui assim, e por mais que queira não poderei nunca mudar. A partir do momento em que me "apaixono" não posso nunca deixar pra trás...não totalmente.
Tenho pena de partir pelas coisas boas que vou deixar e que conquistei, mas sinto-me segura da minha decisão, orgulhosa até,pois sei que foi para o meu bem, e a melhor decisão possível dadas as circunstâncias.

Estou feliz? Sim. Terei saudades?Também. Mas faz parte...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Crónicas da Sangria

Restaurante a Adega. Uma noite fria de Outono. Entramos e fico encantada com a ambiência que se faz sentir. Um tecto baixinho, uma decoração rústica e acolhedora, velas acesas, candelabros antigos...Mesas cuidadosamente postas.
"Fumadores ou não fumadores?" Escolhemos a segunda opção e lá somos encaminhadas para uma mesinha lá no cantinho. Tiramos os casacos e pomos tudo num montinho no sofá que estava ao nosso lado.
Já instaladas, a Sara abre a mala e de lá retira um presente para mim que ela e a Stéphanie carinhosamente decidiram oferecer-me:uma carteira nova, muito bonita. Não estava à espera.
Empregados muito simpáticos e bem-dispostos. Prontamente escolhemos a bebida que nos iria acompanhar na nossa noite: Sangria. Deram-me a hipótese de ser eu a escolher se seria tinta, branca ou rosé, mais fraca ou fortezinha. Escolhi tinta e fortezinha.
E ela veio...bem fortezinha e começamos logo com o andamento todo. A Sarocas preferiu a mais fortezinha, tão boa e fresquinha. Lá começamos a comer e a conversar acerca de assuntos muito diversificados:familias, crianças, música, o assunto inevitável do trabalho, entre outros.
Começamos a ficar com as bochechinhas vermelhas, se bem que, a nossa Stéph estava a lutar contra a corrente de ar e decidiu pôr o casaquinho pelas costas. Mais tarde o atencioso empregado até chamou o gerente para que mudássemos para um lugar mais quentinho, mas por amor de Deus, nós somos mulheres fortes, com uma sangria fortezinha...Quentinhas de mais já estávamos nós a ficar.
A comidinha ia chegando, tudo tão bom, menos as favas... Mas houve quem repetisse o pratinho das favinhas. Eu, sempre com a mania das piadas, até disse ao empregado que só faltava o José Cid ali ao pé de nós, nu, em cima do seu cavalo branco, a cantar o célebre êxito musical português: "Faz-me favas com chouriço, o meu prato favorito!"lolol
E assim foi, 37 pratos tradicionais de comidinha portuguesa, peixe, chicha e pipis (by empregado da tatuagem no pescoço, que por acaso era todo jeitoso. Pena ser 3 maçãs e meia com diz a nossa Sarocas).
Ás tantas, no meio de tanta foto, sobremesas, jarrinhos de sangria começamos a ficar ligeiramente sentimentais e desenrolaram-se uns fadinhos, umas musiquinhas do Zeca Afonso e algumas lagrimitas no canto do olho...foi bonito.
Estava feliz e hoje apesar de ter acordado ligeiramente sensibilizada do meu estômago, tudo se resolveu com um banhinho, umas torradas e leitinho, a ver as "pombas" à janela, com vista para a "figueira" :)

Obrigada pela maravilhosa noite que me deram amigas, pela minha carteira nova também e sobretudo pelo carinho, ajuda e apoio que me dedicaram nestes últimos 6 meses da minha vida. Há ensinamentos que guardamos para sempre e muitos dos vossos viverão para sempre comigo. Nunca se esqueçam da vossa pequenina, da secretária ao meio das vossas. Venham mais noites assim e que nunca percamos o rasto umas das outras.

Beijos...Love you...
Leggins :)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

«Alguém me ouviu»

Porque este refrão não me sai da cabeça e porque estas palavras me assentam como uma luva.
É o que sinto, exactamente...

«Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei

Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo»

Música da Mariza e Boss AC


Esta semana . . .

Estou prestes a tomar uma decisão importante na minha vida. Esta semaninha vai ser daquelas...
Ansiosa por 6ª Feira, pra ir pra serrinha com a minha familia e com o meu amor pequenino, o principe da minha vida. Está tão lindo e esperto: bate tantas palminhas, já chupa pela palhinha e quem é que ensinou, quem foi?! A madrinha :) Se é coisa que sou é babada com o meu Martim, a luz dos meus olhos.
E lá vamos nós...juntos e felizes para uns dias de sonho :)
No entanto esta é também a minha última semana na fly. Quer dizer, os últimos 3 dias na fly. Amanhã vou fazer um programinha delicioso com as minhas queridas colegas de trabalho, uma despedida à nossa altura. Vai ser bom. Muito aprendi com elas e o carinho já se nota muito.
Já são duas e tal da tarde e está na hora de comunicar a minha decisão. Aliás, eu gostava muito de a comunicar, mas visto que há muita gente que não gosta de cumprir horários, está dificil.
Preciso mesmo descansar, ter tempo para mim e para assentar as ideias. Tenho imensas saudades de estar com os amigos, de passear, de rir e beber minis. Devo confessar que sinto mesmo falta de uma daquelas à antiga:rápidas e mortais.lolololol.
Portanto,à minha Tini (casinha), minha protegida adorada, eu comunico que da próxima vez que te apanhar vamos apanhar aquela típica à "Tini's" até andar por aí a apregoar aos 4 ventos :
«SEREM BOAS NÃO SEREM? NÓS SABEREM!»
:)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Canções


Manhã calminha com um "cheirinho" a Zeca Afonso e às habituais saudades da "Cidade meu Amor". Escrevo no msn «saudade de um dia de sol à beira do Mondego...amo-te para sempre*»
Era assim que me estava a sentir e perdi-me um pouquinho no trinar das tristes guitarras. É um som belo, músicas que me fazem arrepiar e que me lembram do quanto fui feliz ao ouvi-las ao vivo. A tuna...a minha Tuna. As nossas canções e as nossas brincadeiras. O orgulho.
Lembro-me daquela vez em Tondela. Jantámos bem, bem regados com vinho. A minha caneca enchia-se a cada 5 minutos e toda a gente estava maravilhada com os penalties da Tinita.
Pela primeira vez, e única que me lembro, subimos a palco e estávamos todos bebados. É essa a palavra e não vale a pena estar a suavizar. Foi uma das nossas melhores actuações:cantámos tantas músicas.
Estivemos em palco imenso tempo e a plateia, apesar de ir escasseando, estava encantada. Ao pé de nós 2 garrafões de 5 litros, um deles mesmo atrás de mim. Não parámos de beber nem por um momento e cantámos melhor que nunca. Estávamos felizes. Estava tão feliz.
Acabei a noite a dormir na casa Guenue e quando fui pra casa de manhã foi um festival.Estava para morrer. Á tarde lá fomos nós para Miranda do Corvo e eu não podia sequer cheirar o alcool.
Mandaram vir um grade. Tão fresquinhas!!! E eu sem lhes tocar. Ás tantas alguém me diz, tenho a impressão que foi a Ana, "bebe uma que ajuda a curar." E assim foi!
Na nossa Tuna tudo acabava por se resolver. Sempre.
Lembro-me da primeira vez que ouvi "Vinho do Porto" do Carlos Paião, na voz dos meus padrinhos. Cantavam-na tão bem, tão certinhos. Cantavam sem parar, essa e outras. "Balada de Outono", "Traz outro amigo também".
Por isso me sinto tão bem a ouvir Zeca Afonso enquanto estou longe. Vou-me sentindo mais perto daquilo que tenho saudades: Coimbra, a Tuna, os amigos, o Mondego. Aquele aconchego.


"Cidade Eterna de Amor, onde o fado canta a saudade..."

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Assassinos e Salvadores


Apesar de sorrir e de ter rido bastante hoje, mesmo sendo risos sinceros, sinto-me doentinha por dentro. Estou fraca e desiludida. Sinto-me envergonhada e diminuída por sentir-me assim e plas razões plas quais o sinto.
O mundo em geral está cheio de desgraças, de tristezas, de deslealdades. Já ninguém respeita ninguém. Matam-se uns aos outros como predadores ferozes. Matam fisicamente, matam por dentro e por fora. Matam a felicidade e a vida. Já me assassinaram tantas vezes...vezes sem conta. Algumas foram tentativas, pois defendi-me a tempo. Outras foram bem sucedidas, porque às vezes não posso ser tão forte.
São assassinos de esperanças, de sentimentos, de sonhos. Pegam nestas coisas boas, usam e deitam fora, machucam a alma e muitas vezes o corpo. O corpo sim. A tristeza também se faz sentir no corpo, e o coração dói sim. Pode muitas vezes sentir-se apertado, furado por 1000 agulhas.
A crueldade não se vê na cara a maior parte das vezes. Estão disfarçados de anjos. Usam roupas chiques, colocam sorrisos interessantes e poses falsamente cordiais. Falam devagar, não gritam, e quando gritam a voz soa gelada.
Não falo só dos assassinos e pessoas, de crianças,jovens,velhinhos, adultos. Falo também dos assassinos de virtudes, de vidas felizes. Aqueles que aparecem sem pedir-mos e demoram a ir embora. Quando finalmente partem levam-nos já dias, meses, até anos de vida. Nunca partem de mãos vazias. Na maior parte das vezes partem "levando a nossa cabeça numa bandeja de prata". Um troféu. Só mais um.
Mas também existem aqueles salvadores, aqueles dadores de vida que chegam, aparecem também de mansinho e logo arrancam um sorriso. Há quem tenha o dom de nos arrancar gargalhas sinceras, sorrisos frequentes, vontade de dizer coisas tontas. São os salvadores. Não cobram, não roubam, não exigem e quando querem partir levam muito mais coisas de nós, muito mais que os assassinos.
Já conheci tantos assassinos e tantos salvadores. Com todos aprendi alguma coisa.
Com o último assassino aprendi há quem me ame, quem me queira, quem não me minta nem me engane. Há quem me lembra, me espera, me procura. Quem não me esquece e quem dá valor às coisinhas pequeninas que eu faço. Não me arrependo do que lhe dei...estava a dar a mim também.Não me arrependo de ter amado, de ter sentido.
Hoje fui eu que o matei, não para a vida, mas dentro do meu peito, eliminei-o da minha história. Todas as feridas saram mais cedo ou mais tarde e felizmente tenho os meus salvadores.
A todos eles obrigada. Não vou desistir :)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Conclusões

Apetece-me falar sobre tantos assuntos nesta postagem...

Primeiro devo contar-vos, queridos amigos, pois se ainda não sabem, eu vou informar-vos que a minha identidade me foi furtada, e no verdadeiro sentido da palavra.
Uma pessoa trabalha que se farta, vem descansadinha de manhã para mais um dia na labuta e eis que um ranhoso/a qualquer decide enfiar a mão imunda na minha mala e ROUBAR-ME a carteira. Exacto! A minha carteira cujo conteúdo se resumia ao BI, cartão de contribuínte, cartão jovem, cartão de dador de sangue, cartão de eleitor, multibanco, uma foto do Ricardo e outra da Nídia, entre outra papelada e coisas importantes. Para não mencionar o passe Lisboa Viva, que carrego carinhosamente todos os meses com CENTO E DEZ euros. Cool hã? Pois é. Fiquei sem nada. Não tenho documentos. Neste momento o único documento que prova que existo é o papelzinho que me deram na esquadra. Ah, devo desde já agradecer a especial atenção dos Srs. polícias que foram muito atenciosos perante uma donzela em apuros.
Conclusão: Fui roubada, e todo o desprezo que já nutria pela belíssima cidade de Lisboa e pelo metro, aumentou considerávelmente para 1000 %.

Anyway, hoje já estou melhor e cá estou em mais um dia de trabalho.
Estou quase quase a atingir o final desta etapa, o que me deixa muito feliz, pois para além de estar cansada fisicamente, na minha cabeça tenho já alguns novêlos que não consigo desfazer. Emaranhados de ideias e dúvidas, um cansaço de pensamentos que me perturba. Ontem chorei um pouco e foi o melhor que fiz. Foi como retirar 10 kg de cima. Chorar faz bem, faz muito bem!
Conclusão: Estou farta, fartinha disto e preciso mudar urgentemente de vida e procedimento.

Outra coisa que me sucede é que com os últimos acontecimentos, alguém voltou a aproximar-se e não sei porquê, mas não adivinho bons desenvolvimentos. Não sei bem o que sinto em relação a tudo, nem sei quais as intenções...somente desconfio. A questão é que ainda tenho aquela tal ferida aberta que não fecha. Exacto...se está aberta é porque não fecha.
Conclusão: É triste gostar de quem não merece. É tão vergonhoso que ás vezes até tenho vontade de bater a mim mesma. Enfim, acredito que vá passar. Talvez daqui a uns anos. (Sou por natureza uma exagerada).lolol

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

TGF

"Thank God is Friday!"



Esta expressão foi-nos ensinada por uma professora que tive no meu 9ºano, na altura em que aconteceu o 11 de Setembro.
Desde então sempre que é 6ªfeira é o que digo, ou pelo menos penso.
Passamos 5 desesperados dias à espera que o fim-de-semana chegue. Ele chega e dura 2 dias. Pufff! Que injustiça!
Hoje é 6ª feira. Nunca gostei das 6ªfeiras quando estudava, tal como antes adorava levantar-me cedo para ir para a escola, e adorava sair tarde das aulas. Quanto mais tarde melhor.
Actualmente tudo mudou: desde o minuto em que me levanto da cama só penso na altura em que me vou deitar outra vez. Impressionante hein?!
Vocês também se sentem assim? Sem vida social, sem paciância ou energia?
Ah pois é...a vida de trabalhador não é nada fácil.
Já lá vão quase 6 meses : boas experiências e aprendizagens, mas também muito cansaço e sacrifícios. Ao menos sinto-me viva.
Se me dói o corpo é bom sinal: Significa que tenho um!!! :D

Beijinhos e Bom fim-de-semana para quem o pode gozar.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Too Little Too Late - Jojo

Hoje a música que vos recomendo é esta. Enjoy it!

«Come with me
Stay the night
You say the words but boy it don't feel right
What do ya expect me to say
(You know it's just too little too late)
You take my hand
And you say you've changed
But boy you know your begging don't fool me
Because to you it's just a game
(You know it's just too little too late)
So let me on down
'Cause time has made me strong
I'm starting to move on
I'm gonna say this now
Your chance has come and gone
And you know
It's just too little too late
a little too wrong
And I can't wait
But you know all the right things to say
(You know it's just too little too late)
You say you dream of my face
But you don't like me
You just like the chase
To be real
It doesn't matter anyway
(You know it's just too little too late)
Yeah yeaaahhh...
It's just too little too late...
Mhmmm
I was young
And in love
I gave you everything
But it wasn't enough
And now you wanna communicate
(You know it's just too little too late)
Go find someone else
In letting you go
I'm loving myself
You got a problem
But don't come asking me for help
'Cause you know...
I can love with all of my heart, baby
I know I have so much to give (I have so much to give)
With a player like you
I don't have a prayer
That's no way to live
Ohhhh... mmm noooIt's just too little too lateYeaahhhh...»
...e já agora o link para o vídeo.
Beijinhos

Contrastes :P

Coisas Boas :
  • Martim
  • Beijinhos na testa
  • Bolachas ShortCakes de manteiga
  • Leite quente com mel
  • Gatinhos bebés
  • Cães bebés
  • Bolachas Maria megulhadas no leite
  • Bróculos
  • Queijo (quanto mais "fedorento" melhor)
  • Kyle XY
  • Sexo, Dinheiro e Poder
  • Água gelada
  • Cheiro a
  • Cheiro a tinta fresca
  • Castanho
  • Beje
  • Vemelho
  • Cachecóis macios
  • Saias
  • Collants
  • Música
  • Recordações
  • Cadernos
  • Canecas com bonequinhos



  • Amigos
  • Abraços apertados
  • Camas
  • Lençois de flanela
  • Cobertores
  • Beijinhos lambuzados do Martim
  • Sorrisos do Martim
  • Cantar
  • Folclore
  • Sestas curtas
  • Dormir até até tarde
  • Massa com atum
  • Animais
  • A minha capa negra
  • A nossa aliança
  • Vestidos de noiva
  • Viagens
  • Nevoeiro
  • Sopa
  • Canja

Coisas Más :

  • Metro
  • Elevadores
  • Favas
  • Migas
  • Cabelos oleosos
  • Roupa preta
  • Lisboa
  • O cheiro de Lisboa
  • Calças de cintura descida
  • Saias de cintura descida
  • Calções de cintura descida
  • Gestão financeira
  • Vento
  • Barulho nos transportes públicos
  • Água nos ouvidos
  • Osgas
  • Proximidade física com estranhos (como no metro)
  • Vomitar pelo nariz
  • Desarrumação
  • Falta de limpeza (já vivi com uma pessoa assim)
  • Portas a bater
  • Alergia
  • Queixinhas
  • Pressões

Isto são algumas das coisas que eu gosto e algumas das que não gosto.

Vanessa Lopes

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Hoje

Hoje sou como um vidro
Quebradiço, frágil
Um espelho que não reflecte
Uma voz que se calou
As brasas deste lume desvaneceram
E o brilho dos meus cabelos se transformou em nada
Hoje sou como os rios que secam com o tempo
Que param o seu curso a meio
A minha cabeça executa uma ópera violenta
E o batuque corta-me os sentidos, os pensamentos
Hoje sinto-me só, numa solidão cruel
Nua de virtudes, de vontades
Não sei o que sinto, nem sei se sinto
Mas sei que Te sinto
Na pele, nas mãos, no coração
Aqui estás, parado e em silêncio, pois não te ouço
Sinto-te aqui, tão fortemente a latejar no meu peito
E gritas para que não te deixe partir
Nem eu quero que partas.
Fica comigo, sorri-me outra vez.
Ninguém tem o teu sorriso, ou a tua voz
Ninguém tem o teu toque, essa chama no olhar
E ninguém faz amor como tu: Prendes-me os braços e a Alma
E eu não sou eu sem ti.

Vanessa Lopes,

numa tentativa de fazer um poema bonito, baseada nos factos mais reais que poderiam existir: a miserabilidade que sinto hoje

Destino : casa

Um comboio, uma temperatura bem mais quente do que se faz sentir em Lisboa, numa manhã de Outono: solarenga mas fria.
Entro, procuro pelo meu lugar e ao sentar-me, rapidamente experimento aquela sensação de aconchego e segurança. Duas horas de viagem que sei que serão iguais aos tantos pares de horas em que fiz este caminho.
Música, olhos postos na paisagem, aquela paisagem que conheço de côr...as árvores, o verde, os montes, cada casinha.
O sono começa a chegar e ali fico, sossegada, dormindo. Acordo com os burburinhos irritantes de pessoas que não sabem andar de comboio. Fazem barulho, falam alto, mastigam os seus lanchinhos de boca aberta e depois fazem aqueles barulhos irritantes, tipo estalinhos com a língua nos dentes: nojento e capaz de enervar qualquer pessoa.
Pombal...chuviscos na janela. Está a chover, está mau tempo. Sinto-me insegura e só. Nunca antes me havia sentido só nestas viagens.
Quando cheguei a Coimbra senti pela primeira vez que já não me encaixo, que já não tenho um lugar só meu. Pela primeira vez não me senti forte e destemida, e desejei voltar. Voltar a Lisboa, voltar ao Poceirão, voltar a casa.
Como na ida, sentei-me no meu lugar e senti-me então melhor. Ia voltar.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Lugar


Há pouco conversava com alguém acerca dos problemas da vida, acerca daquelas alturas em que nos sentimos perdidos no mundo, sem lugar ou posto na vida.
Esse alguém estava triste e frágil...senti que precisava de mim. Precisava não somente de algumas frases feitas, daquelas que oferecem um pseudo consolo gratuito momentâneo, mas sim precisava de mim de uma forma mais profunda.
Dizia-me sentir-se sem lugar no mundo.
Será que todos no mundo temos de facto um lugar, uma tarefa, um propósito?
Porque razão Deus nos dá a vida, nos faz crescer e sugar cada hora da nossa existência, se muitas vezes nos "chama" sem razão aparente para outra dimensão?
Há quem acredite que a vida é só uma passagem, que é o caminho que percorremos até à morte. Há quem creia mesmo que a morte sim é o estádio principal a que nos destinamos e que tudo se resume à preparação para ela. Não sei. Já refecti acerca disso inúmeras vezes e tenho de facto uma opinião, uma crença: Vivemos a vida, durante os anos que nos são à partida destinados, sejam eles muitos ou poucos. Quando somos "chamados" vamos para um lugar diferente. Não faço ideia se é bonito ou feio, escuro ou pleno de luz. Sei somente, com aquele saber que vem da alma e do coração, que quando chegamos a esse lugar somos recebidos por aqueles que fizeram parte da nossa vida e foram chamados antes de nós. E aí ficamos, essencialmente juntos.
O que gosto de acreditar é que tanto a vida como a morte se resumem à procura incessante de nos mantermos junto de alguém, porque em todas as dimensões existe o Amor.
Não há ninguém no mundo que pelo menos uma vez não tenha desejado morrer, ou pelo menos pertencer a outra dimensão que não esta, pois muitas vezes a dimensão "Vida" parece já não fazer sentido ou ser demasiado cruel.
Não é através da Morte que se foge: ela só serve para reencontrar quem já perdemos e recomeçar de novo.
Choramos tanto quando perdemos quem amamos que não faz qualquer sentido querer morrer para depois perdermos ainda mais.
Quero dizer-te que cada um de nós tem um lugar. Tu tens o teu e nunca devias duvidar dele. Quando não o encontrares olha nos olhos dos teus pais, dos teus irmãos, dos teus amigos, pois nesses olhos encontrarás o espelho daquilo que és.

Amar a vida e amar-mo-nos é o que tem que ser feito enquanto tivermos voz para cantar, mãos para trabalhar e alguém que em algum lugar nos espera.


Vanessa Lopes

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Pessoas :S


Essa espécie peculiar...

Devo dizer que todos os dias me surpreendo um pouco com os seus instintos, com as suas manias e sobretudo com as suas constantes indecisões. Eu própria creio que sou uma pessoa que se "afoga" e angustia todos os dias com as suas indecisões. Mudo de decisão a cada 10 minutos.
Num instante decido que quero ir, a seguir já quero ficar. Numa hora tenho vontade de me rir e estar bem disposta, noutra tenho vontade de chorar, gritar. Não há quem compreenda.
Eu sou assim e a maioria das pessoas no mundo é assim também. Umas camuflam bem as suas personalidades indecisas, as suas fragilidades intrínsecas, os seus pavores e coragens.
As Pessoas são assim: difíceis, cruéis, cativas e indecisas. Nunca podemos saber o que queremos realmente até que todas as noites deitamos a cabeça no travesseiro para mais uma noite, mas no dia seguinte podemos acordar com uma decisão diferente.
Quem me dera ás vezes não ser uma Pessoa, não sentir, não decidir. Ter um botão automático para escolher o humor adequado, para tomar a decisão certa de dar na vida os passos correctos. Sem erros, sem falhas, sem coração.


Vanessa Lopes

You are part of us

Vânia Alexandra...
Só quero que saibas que te amo e que te adoro e que és parte de nós.
O ciúme é uma cena complicadita hein?!
Não faz mal!
Eu também sou ciumenta.
Portanto fica aqui registado que sem ti não somos nada e que somos a tripla mais perfeita da Esec e de Coimbra inteira :D

Muitos Beijos meu Amor ****

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Alma

Eu tenho uma.
Acompanha-me a todos os lugares.
E tu?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Guarda bem esse pedaço da minha alma

As palavras não são necessárias. Muitas vezes o silêncio é de ouro.Nao me estava a queixar por não me dizeres coisas bonitas a mim. Gosto de ti como és e acho que não te preferiria de qualquer outra maneira.
Viste o que escrevi?Nem sempre te compreendo mas sempre sei que te amo. Penso que isso é suficiente. Aceito te como és e descobri que tem sido dessa forma que me tens feito sorrir, me tens emocionado, alertado, entre outras coisas. Se fosses ou agisses diferente não serias TU e é assim é que me soas perfeita. Sendo tu mesma.Tens toda a sábia razão. Não, não temos muitos amigos. E não há um só dia em que não pense nos meus e não os sinta em mim. A saudade dói sim, mas é uma dor bonita, a mais bonita e singela que podemos sentir. É na dureza de uma saudade verdadeira que se vê o valor real das coisas e das pessoas.Sabes uma coisa? Sempre que leio coisas escritas por ti descubro que és sempre uma surpresa e das agradáveis. Nunca duvidei do carinho que existe no teu coração. Como colocaste simplesmente na tua descrição do blog, és uma pessoa em quem se pode confiar. Disso não há a mais pequena dúvida. És das pessoas mais leais que conheço e sabes que a minha lealdade para contigo é inquebrável também.No outro dia quando chorava e vieste ter comigo conseguiste surpreender-me mais uma vez. Não esperava que o fizesses mas fizeste. Ser amigo de alguém não é fácil. É preciso empenho e sobretudo alma e um grande poder de aceitação. Contigo através destes anos aprendi uma das grandes lições da minha vida. Gostar é aceitar, não criticar. Gostar é esperar, acreditar, confiar. Muitas vezes não te entendo mas acredito em ti de todas as formas que se pode acreditar em alguém e nunca te esqueças que eu vou sempre estar ao teu lado e tentar perceber as tuas emoções.Para mim és muito importante e imprescindível sim.Acredito que se ama não só com o coração mas também com a alma e a minha alma está distribuida por todos aqueles que amo. Guarda bem esse pedaço da minha alma. Quando te sentires só aperta-o com força e eu estarei contigo.

Ni & Né

É hoje!!! Obama ou McCain??

Ah pois é caros amigos! Decidi publicar uma postagem relativamente às eleições de hoje nos E.U.A para parecer que sou uma pessoa interessada por política e tal.
No entanto desenganem-se meus fofuchos, pois a minha preocupação neste momento prende-se mais com a curiosidade.

Quem será eleito o homem mais poderosos do mundo e arredores?! quem será o novo líder da América, o soberano, o inigualável President of the United States??
Obama?
McCain?
Bem, de facto, o que sei eu deste assunto?Saberei as diferenças entre os dois candidatos?
Ora bem, pra começar, a cor... A cor, a raça. Sempre foi uma assunto importante no mundo certo?A cor...
Outra das diferenças que até hoje percebi (das poucas vezes que me incomodei com este assunto) é o facto de o Obama não utilizar tão frequentemente técnicas de inferiorização do opositor, como o Obama gosta de fazer.
Para além disso o Obama é mais giro, e mais jovem! Mas será a idade um posto?
A nível de aparência o Bush é mais engraçadito, vá e agora a sua vida já deu um filme. Amiguinhos, vamos todos ver o «W». Parece-me um filme com qualidade :D
Sabem que mais?Ganhe quem ganhar não me interessa, porque na verdade, e como se costuma dizer: "The shit is all the same. Only the smell is different!" (preferi dizer em inglês americano porque não parece tão mal como em português, e além disso o inglês é requisito obrigatório para os leitores do meu humilde blog.ehehe).
Não é um novo presidente americano que vai mudar o mundo, nem hoje nem amanhã.


Á Lareira...

Querido Jeremy
Hoje quando regressei a casa depois do trabalho não te encontrei. Deixaste o pijama em cima da cama como fazes todas as manhãs e a tijela dos cereais em cima do balcão da cozinha.
Sei que acordaste mais uma vez já atrasado para trabalhar e mal tiveste tempo de engolir à pressa os croissonts quentes que te preparei antes de sair e o sumo de manga que tanto adoras. Sempre foste muito desorganizado em todas as coisas que dizem respeito à casa, mas sempre me ajudaste com carinho quando te pedia ajuda com a roupa: enfiavas tudo dentro das gavetas, sem cuidado. Homens.
O teu trabalho sempre foi pra ti muito importante, mas nunca o colocaste á frente da nossa relação. Dizias: Quero ter filhos, quero casar. Um dia aceitei. Foi um dia lindo. Tantos amigos, a família toda reunída no imenso jardim para tirar as fotografias da praxe. Fiquei com tanto arroz no decote do vestido. Arroz e pétalas de rosa. Na minha opinião não é uma tradição estúpida. Quiseste casar na igreja e fiz-te a vontade. Fiz a vontade ao nosso sonho e foi um dia lindo.
Quando a nossa casa ficou totalmente pronta levaste-me até à soleira da porta de olhos vendados e quando entrei tinhas a mesa posta para dois e um cheiro a velas de baunilha na sala de jantar. O nosso primeiro jantar na nossa casa. Era inverno. Acendeste a lareira e colocaste almofadas no chão e assim ficámos, a ouvir a chuva cair até ser madrugada. Aquele velho CD de coldplay não parava de tocar a nossa música favorita: Cemiteries of London.
O nosso casamento foi perfeito. Posso dizer que te dei os meus melhores anos, partilhei contigo as minhas melhores virtudes e sonhos e nunca me arrependi do nosso "investimento". As nossas pequenas brigas não eram alarmantes e nunca adormecemos chateados ou tristes um com o outro. Sempre soubeste pedir-me desculpa, fazer-me esquecer as palavras menos agradáveis que me disseste uma ou outra vez. Ao teu lado tornei-me alguém mais tolerante e paciente. Antes de te conhecer vivia a vida como numa corda bamba: queria tudo e depois já nada me satisfazia. Quando surgiste na minha vida, naquele dia de sol, soube imediatamente que te queria. Soube que te queria definitivamente: passar ao teu lado todo o meu tempo e construir contigo um "palácio". Não daqueles que muita gente ergue num solo de areia, sem alicerces resistentes ao tempo, mas sim um daqueles indestrutíveis, com paredes grossas. Só para nós. Nunca fui uma pessoa egoísta, mas ao teu lado ganhei um instinto de luta, de guerra. Seria capaz de eliminar qualquer pessoa que se atrevesse a profanar o nosso castelo, as nossas muralhas e a roubar-te de mim.
Sempre achaste graça aos meus ciúmes saudáveis e eu sentia-me confortável como tua mulher, como tua amante.
Costumávas chegar sempre mais cedo a casa. Em dias mais atarefados encomendavas uma pizza, que chegava enquanto eu tomava banho. Comiamos com calma, à lareira, e contavamos as novidades do trabalho, comentávamos as últimas histórias dos nossos amigos. Depois de jantar, entre risos, lavavas a louça e eu costumava pintar as unhas todos os dias. Implicavas com esta minha mania e perguntavas porque tinha que pintar as unhas tão regularmente.
Odiávas o cheiro a verniz. Dizia-te que queria estar perfeita todos os dias e sorrias em jeito de aprovação. Não consigo esquecer os teus sorrisos de menino maroto, sempre à espera de um beijo, de uma carícia.
"Já és perfeita minha querida, e eu gosto de ti com ou sem verniz!", costumávas dizer enquanto acendias um cigarro.
Hoje quando cheguei e vi que não estávas,o meu mundo desabou. Procurei-te por todas as divisões, na escada do prédio, nos elevadores. Não te encontrei em lugar nenhum.
Quando o telefone tocou eu soube...
"Desculpe, é Mrs. Gable? Procure manter a calma. Houve um acidente. O seu marido..."
Tudo ficou escuro, não podia ouvir as vozes dos que entravam e saíam. Estava deitada no nosso sofá e os teus pais abraçavam-se no hall. Choros, gritos. Não conseguia perceber. Foi então que me lembrei...o telefonema, o som das sirenes.
Chorei. Senti-me pela primeira vez na vida, sozinha.
Há alguns minutos que parei de chorar e decidi falar contigo meu amor. Morreste assim, tão de repente. Nem te vi esta manhã, não te beijei.
Estou agora em frente à nossa lareira. Precisei ficar sozinha, pois sei que amanhã será um longo dia. Tantas coisas para preparar.
Sabes, sempre sonhei com o dia em que prepararíamos juntos a nossa festa de Bodas de Ouro, e no entanto vou preparar sozinha o teu enterro. O teu e o meu meu querido, minha vida. Sem ti não posso fazer nada, pois não tenho força.
Nem te disse amor...vais ser pai. Ias ser. Era o teu sonho, o nosso. Ia contar-te hoje, à lareira. Ia encher-te de beijos, e fazer um bolo de chocolate, daqueles que gostas. Iamos chorar os dois de felicidade.
E aqui estou eu, sem ti, à lareira. Preciso ser forte, tenho de o ser.

Sempre tua,

Jules

Vanessa Lopes

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Já é noite mas não tenho medo

Já é noite! Caiu e eu nem dei por isso.
Em alguns minutos vou sair desta minha concha quente. Há muitas horas que nela me encerrei para mais um dia. Este dia foi cheio de risos, de alguns momentos taciturnos e nostálgicos.
Mas sorri...sorri com alma e vontade. Não me senti só nem desamparada. Já me havia habituado a tal estado de espírito que tantas vezes já nem sei se deixei a solidão em casa ou se a trouxe comigo para mais um dia.
Já é noite e tenho de ir. Hoje li histórias de terror, fantasmas, fantasia...lendas atrozes.
Mas já é noite e tenho de ir:caminhar um pouco, ver mais pessoas. Essas gentes assustadoras que caminham apressadas. Não olham pra trás nem olham à sua volta.
Não me importa...não as quero olhar e sobretudo não desejo vê-las ou senti-las.
Caminhamos muitas vezes sozinhos mas na verdade nunca estamos sós. Nunca me sinto só. Tenho os meus fantasmas, as minhas estrelas, aqueles que partiram um dia e que sei que continuam a amar-me do Além.
Tenho de ir, mas não vou só.
Já é noite mas não tenho medo!

Viva La Vida - Coldplay

«I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemies eyes
Listen as the crowd would sing:
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt, and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
Once you know there was never, never an honest word
That was when I ruled the world(Ohhh)
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in.
Shattered windows and the sound of drums
People could not believe what I'd become
Revolutionaries WaitFor my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
And that was when I ruled the world
(Ohhhhh Ohhh Ohhh)
Hear Jerusalem bells are ringings
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
I know Saint Peter will call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Oooooh Oooooh Oooooh»
Porque hoje amanheci com esta música na cabeça e não consigo parar de a cantarolar interior e exteriormente. Além disso, a letra é sugestiva e intensa, bem ao jeito de Chris Martin, não esquecendo o facto do título ser "Viva La Vida" :)
Bom início de semaninha pra todos e muitos beijinhos ***