Já é noite! Caiu e eu nem dei por isso.
Em alguns minutos vou sair desta minha concha quente. Há muitas horas que nela me encerrei para mais um dia. Este dia foi cheio de risos, de alguns momentos taciturnos e nostálgicos.
Mas sorri...sorri com alma e vontade. Não me senti só nem desamparada. Já me havia habituado a tal estado de espírito que tantas vezes já nem sei se deixei a solidão em casa ou se a trouxe comigo para mais um dia.
Já é noite e tenho de ir. Hoje li histórias de terror, fantasmas, fantasia...lendas atrozes.
Mas já é noite e tenho de ir:caminhar um pouco, ver mais pessoas. Essas gentes assustadoras que caminham apressadas. Não olham pra trás nem olham à sua volta.
Não me importa...não as quero olhar e sobretudo não desejo vê-las ou senti-las.
Caminhamos muitas vezes sozinhos mas na verdade nunca estamos sós. Nunca me sinto só. Tenho os meus fantasmas, as minhas estrelas, aqueles que partiram um dia e que sei que continuam a amar-me do Além.
Tenho de ir, mas não vou só.
Já é noite mas não tenho medo!
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